UM CONTO PRA DISTRAIR!
Acordei tão melancólica que não quis sair da cama. Fiquei me revolvendo no colchão com os sonhos malucos. Um deles me deixou especialmente intrigada.
Toda sexta-feira meu vizinho vinha até minha casa e me dava um peixe. O estranho, porém, é que o peixe já estava podre. Extremamente fedorento. Além disso, não era um peixe comum. Era um peixe comprido, gordo, que mais parecia um sapo e que, para minha surpresa, emitia um ruído estranho. Também não tinha pescoço. Tudo bem que peixe não têm pescoço, mas no sonho isso me fazia falta. Diante de mim um peixe mutante.
O vizinho deixava o peixe na intenção de que eu o comesse, e, à noite, eu ouvia o barulho que este "gentil" senhor fazia ao revirar minha lata de lixo. Queria ele saber se eu havia desprezado o presente que me dera.
Era um por semana. O primeiro eu enterrei na quinta-feira, e já no dia seguinte ganhara outro de presente. Com esse último não tive trabalho. Deixei-o sobre a mesa e ele sumiu (junto com o gato). Nova sexta-feira e chegava o terceiro peixe. Coloquei-o no chafariz, e os ruídos dele aumentaram. Atraídos pelo ruído , os pombos o levaram. Com o quarto peixe esperava que ocorresse o mesmo, mas os pombos não vieram.
Percebendo que eu queria me livrar dele, a criatura grunhiu mais alto e chamou o vizinho. Quando senti sua iminente presença, despertei.
Aliviada, ainda melancólica, não encontrei meu gato pela casa. Despertarei novamente? Nunca houve um chafariz.
Toda sexta-feira meu vizinho vinha até minha casa e me dava um peixe. O estranho, porém, é que o peixe já estava podre. Extremamente fedorento. Além disso, não era um peixe comum. Era um peixe comprido, gordo, que mais parecia um sapo e que, para minha surpresa, emitia um ruído estranho. Também não tinha pescoço. Tudo bem que peixe não têm pescoço, mas no sonho isso me fazia falta. Diante de mim um peixe mutante.
O vizinho deixava o peixe na intenção de que eu o comesse, e, à noite, eu ouvia o barulho que este "gentil" senhor fazia ao revirar minha lata de lixo. Queria ele saber se eu havia desprezado o presente que me dera.
Era um por semana. O primeiro eu enterrei na quinta-feira, e já no dia seguinte ganhara outro de presente. Com esse último não tive trabalho. Deixei-o sobre a mesa e ele sumiu (junto com o gato). Nova sexta-feira e chegava o terceiro peixe. Coloquei-o no chafariz, e os ruídos dele aumentaram. Atraídos pelo ruído , os pombos o levaram. Com o quarto peixe esperava que ocorresse o mesmo, mas os pombos não vieram.
Percebendo que eu queria me livrar dele, a criatura grunhiu mais alto e chamou o vizinho. Quando senti sua iminente presença, despertei.
Aliviada, ainda melancólica, não encontrei meu gato pela casa. Despertarei novamente? Nunca houve um chafariz.
muito bom o conto!
ResponderExcluirnão gosto de peixe, pra mim eles já são criaturas meio mutantes...
... será que havia mesmo um gato, ou ele era tão mutatante quanto o peixe ou tão inexistente quanto o chafariz?